Ternura
Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor,
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Vinicius
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Leminski
Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Lembranças
Um ônibus, duas pessoas, o último banco, um fone tocando Arlindo Cruz.
Amor.
Um sorriso, uma cama, muito calor, mil posições, dor no corpo, falta de sono.
Paixão.
Um carro, a volta pra casa, o banco de trás, muito prazer.
Desejo.
Minha escola estava tão linda, era tudo o que eu queria ver.
Retalhos de Cetim.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Mangueira, teu cenário é uma beleza!
Vem carnaval!
Me cobre com seu manto de folia!
Faz da sua alegria minha fascinação.
Vem que o doce perfume da colombina
ainda cheira no meu corpo
aquele cheiro de paixão.
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