quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Politiquê?

As últimas duas vezes que refleti sobre política foram ao ler um blog LA e - acreditem- na parmê, comendo pizza com o B, a Gjourp, o Tefili e um pessoal.

Isso trouxe a tona alguns pensamentos que estavam lotando minha cabeça e como o propósito do blog é o “desafogamento de idéias” vou colocá-los aqui.

De começo eu queria lembrar os meus votos na eleição passada: Carlos Augusto da Cidade – Dep.Estadual, Luiz Eduardo Soares – Dep.Federal, Jandira Feghali – Senador, Denise Frossard – Governadora (sic), Cristóvam Buarque – Presidente.

Então o que fazer nessa eleição?

Vou fazer essa análise na ordem de votação.

Uma coisa que me deixou muito feliz foi ver que existem várias opções de voto para deputados, tanto federal quanto estadual. É óbvio que a oferta é muito maior do que todos os outros cargos em questão, mas isso serve para aquelas pessoas que repetem o discurso vazio de que não existe um que salve na política, ou até que é mais fácil votar nulo para ir contra o sistema ¬¬.

Estadual (RJ): Aspásia – PV, Freixo – PSOL, Rogério Rocco - PV Dr.Emanuel – PSL.

Meu voto: Daniel Fonseca – PV. Para quem não conhece, esse cara é o candidato da juventude do PV. Estive presente em algumas reuniões não só da juventude, mas também nas convenções do PV e ele em pequenos atos ganhou meu voto. Vou dar essa oportunidade para a renovação.

Federal: Chico Alencar – PSOL, Molon – PT, Biscaia – PT.

Meu voto: Chico Alencar! Figura que merece meu respeito sempre.

Senador........ isso é um caso sério. Temos duas opções de voto e eu não tenho certeza em nenhuma das duas. Os candidatos favoritos e que muito provavelmente serão eleitos não me inspiram confiança: o Crivela por razões óbvias e pelo que ele representa e o César Maia pelas Cidades da Música no bolso dele. Lindberg Farias..... será que ele conseguiu se formar na faculdade? Não sei porque (lol) mas aquela cara cheia de pó, maquiagem, não me inspira confiança. Já o Picciani, latifundiário e candidato do Cabral, é outro que eu não preciso falar.

Um que eu faço questão de falar é o Marcelo Cerqueira. Ele era minha opção de voto até semana passada. Até eu ver o horário político. Até eu ver a tal “carta ao Presidente da República” onde é feita uma propaganda ridícula pró-Serra. Me resta o Milton Temer, do PSOL. Histórico bom, propostas razoáveis, meu primeiro voto é dele, já o outro....

Presidenciáveis!

Agora sim, a discussão mais abrangente. Seria tão bonito poder fazer um post destacando a maravilhosa disputa democrática não só de ideologias mas de propostas representadas efetivamente por partidos e transpostas nos programas de governo. Talvez daqui a uns 20 anos... Hoje em dia o que vejo é uma disputa fraca e vazia.

Vou começar a falar pelo Plínio. Galera, a candidatura do Plínio é séria, por mais que ele seja a pimenta, o sal, o vinagre e o açúcar nos debates e na campanha ele realmente encabeça um projeto que visa governar o Brasil. Se não fosse a minha descrença pelo fanatismo socialista, à despeito da postura Chomskiana que eu admiro, ele teria meu voto. É uma pena que as verdades que ele fala saiam como brincadeira por ai.

Oposto ao Plínio está o Serra. Em termos técnicos, ele é o mais preparado para assumir o cargo de chefe do executivo, no entanto, por mais que hoje em dia não exista uma divisão clara de ideologias nos partidos políticos, o Serra representa o discurso clássico da Direita moralista e retrógrada. Engana-se quem acha que ele trabalhará a social-democracia (que eu acredito ser o modelo mais viável) uma vez que o próprio PSDB só possui esse conceito no nome ou alguém realmente enxerga o PSDB como um partido de CENTRO-ESQUERDA?

Dilma? Não conheço. Ahh mas o Lula mandou votar nela... Será que essas pessoas realmente acreditam que a Dilma será a continuação do governo Lula? Corre risco até de impeachment. Ela é um robô, ou como disse o Plínio: Essa moça é um blefe. [...] Essa senhora é um produto do marketing político.

Meu voto: Marina Silva – PV. Reconheço que esperava muito mais dela nessa campanha. Admito que ela mandou muito mal nos debates que eu assisti. No entanto, apesar desse aparente despreparo para lidar com questões importantes eu voto nela e isso se dá porque ela foi a única candidata que não pautou sua campanha em atacar qualquer lado. Ela se comprometeu com seu programa de governo e não com as questões escolhidas pela mídia. Falou sobre as tecnologias da Embrapa e sobre transformar o alcool em commodity. Falou sobre sustentabilidade para o agora. Falou sobre dignidade da pessoa humana, reforma agrária e participação popular. Entre outras propostas do seu discurso. Vamos dar uma chance para a Marina no segundo turno!

Ps: Dilma, pare de me mandar emails, eu já pedi.

De

Dilma 13

para

leiteyuri@gmail.com]


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Overdose de Chico

... Pense bem: você pode deitar ao meu lado
- te peço carinho, não um apaixonado
(só me deixe te derreter um pouquinho,
só se deixe apaixonar um tantinho).

só me deixe derreter o que é gelado
...

Tenho ouvido muito Chico Buarque ultimamente.

Encontro no Samba do Grande Amor a imagem dos meus devaneios românticos, assim como continuo me perdendo Sem Fantasia fazendo Samba e Amor até mais tarde.
Olhos nos Olhos vejo que Vai Passar essa melancolia que, Apesar de Você, ainda percorre meu ser, até porque mesmo Sem Compromisso vejo um Pedaço de Mim em seu sorriso e isso faz bem.
Não me preocupo se Eu Te Amo ou se somos Futuros Amantes e nem percebemos. O Meu Amor se faz no Cotidiano pois sou Todo o Sentimento que posso ser.


E como o Chico disse: a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus

Então dou voz a Tom: Chega de saudade, a realidade é que sem ela não há paz, não há beleza.... Não quero mais esse negócio de você longe de mim.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Vem, mas vem sem fantasia.... (8)

Tinha esquecido como as pessoas podem ser tão intensas.
Eu passei por um longo período de "apatia de pessoas".
As que eu conhecia não me satisfaziam e as que valiam a pena eu já tinha colocado na rotina. É estranho falar assim de amigos mas por mais que eles sejam imprescindíveis para mim, chega um momento em que o desejo pelo novo torna cego meus ouvidos e surdos os meus olhos.
Mas isso é só repentino. Esse encanto inerente a novidade não serve para mim. Gosto de ir além, de conhecer, entender aquilo com que estou interagindo. E era nesse processo que as coisas desandavam. Eu não sentia interesse em nada que conhecia.
Não sei se é muita pretensão minha ou se realmente eu estava agindo de forma errada, mas nada me interessava [redundância?], eu tinha preguiça de levar adiante qualquer amizade ou conversa que poderia ou não desenvolver.
Isso além de ser frustrante era muito ruim pois eu não conseguia aproveitar realmente quem estava comigo.
Esses dias isso mudou.
Cada um demonstra a beleza que tem de forma singular. Não adianta procurar alguém nas atitudes de outros assim como esperar que respondam as minhas perguntas sem que elas estejam explícitas também não dá.
Desafogando um pouco.













Enfim consegui. Um texto sem compromisso com métrica, com regras, só pensamentos.
Fazia tempo.

Ouvindo: Chico - Sem Fantasia

domingo, 5 de setembro de 2010

Saco Cheio

Estou de saco cheio.
Não sei se isso se deve ao poder sintetizador das mídias atuais mas tenho preguiça de pensar, agir, falar, sorrir, rimar....
Sinto falta da alegria que tinha quando compunha minhas musiquinhas, de quando ensaiva com o pessoal, de quando escrevia poeminhas e era um poetinha de amor.
O sentimento não me abandonou mas agora está polido com idéias sérias de faculdade, futuro, bla, bla e bla.
Hoje pessoas importantes disseram que não tenho vivido para mim, que não tenho gastado meu tempo comigo.
São tantas coisas........ eu com meus velhos problemas de foco e rotina.

6 da manhã