terça-feira, 7 de setembro de 2010

Vem, mas vem sem fantasia.... (8)

Tinha esquecido como as pessoas podem ser tão intensas.
Eu passei por um longo período de "apatia de pessoas".
As que eu conhecia não me satisfaziam e as que valiam a pena eu já tinha colocado na rotina. É estranho falar assim de amigos mas por mais que eles sejam imprescindíveis para mim, chega um momento em que o desejo pelo novo torna cego meus ouvidos e surdos os meus olhos.
Mas isso é só repentino. Esse encanto inerente a novidade não serve para mim. Gosto de ir além, de conhecer, entender aquilo com que estou interagindo. E era nesse processo que as coisas desandavam. Eu não sentia interesse em nada que conhecia.
Não sei se é muita pretensão minha ou se realmente eu estava agindo de forma errada, mas nada me interessava [redundância?], eu tinha preguiça de levar adiante qualquer amizade ou conversa que poderia ou não desenvolver.
Isso além de ser frustrante era muito ruim pois eu não conseguia aproveitar realmente quem estava comigo.
Esses dias isso mudou.
Cada um demonstra a beleza que tem de forma singular. Não adianta procurar alguém nas atitudes de outros assim como esperar que respondam as minhas perguntas sem que elas estejam explícitas também não dá.
Desafogando um pouco.













Enfim consegui. Um texto sem compromisso com métrica, com regras, só pensamentos.
Fazia tempo.

Ouvindo: Chico - Sem Fantasia

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