domingo, 31 de julho de 2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Bom dia

"E os desatinos
Também tivemos que vivê-los bem juntinhos
E os caminhos nos trouxeram
Para este lugar
Aqui vamos ficar
Amar, viver, lutar"


Dizem que para começar o dia bem, é bom acordar sorrindo.
Há dias que venho transitando entre o sorriso e o muxoxo pelo mesmo motivo.
Como fazer para lidar com a expectativa do que não foi vivido e se anseia viver, ou melhor, como fazer para não deixar que os desatinos obstruam o caminho que quero percorrer.
Acho que só vivendo mesmo né.

Um dia, há muito tempo atras, me descrevi assim:
Eu sou uma pessoa
que vive para amar.
Que ama para ser viva,
para ser vida
e despertar vida,
mas eu não escolho a minha vida,
eu apenas vivo.
E vivo, eu vou trilhando
e vou amando.
Mesmo não sendo amado
ou apenas não compreendendo
o nexo que existe
entre
amar a vida
e ser amado por ela.


No entanto, também já passei essa idéia de mim:
...Finjo-me sadio
quando procuro o doentio
agindo de maneira que se alimente
o sentimento que nao sente
que não é.

Masoquista
o ato de procurar verdade
no que se pronuncia mentira em sua criacao.

Sou eu.

Na necessidade de transbordar o que me preenche,
esvaziando-me para o dia-a-dia.
.
.
.
.
Quem sou eu então agora?
Uma mistura de sonhos de outrora ou um relato do que vivo e do que preciso para viver?
Dúvidas incitam dúvidas e mais insegurança.

Sinto-me criança ao divagar aqui em cima sobre o que não é, nenhuma das duas hipóteses.
Sinto saudade de meus poetas Vinicius, Leminski, Darcy Ribeiro....

Mas lembro agora de Frei Betto que diz: A grande diferença da nossa geração para a dos nossos avós é que vivemos uma mudança de época enquanto que eles viveram uma época de mudanças.

Vivo uma mudança de época. Enxergo isso.
21 é múltiplo de 7.
Ciclos de 7 anos.
Lembram da postagem 131?



Enxergo que quero ser feliz também e que a felicidade está do meu lado, minha estrela.
Assim como as perspectivas e as possibilidades que tracei como meu objetivo.
Agora é estabilizar, afinal, calma calma, logo mais a gente goza, perto do osso a carne é mais gostosa.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Meu amor partiu, cansou dos meus vícios...

Quer ter um dia/noite chato?

Que tal Cássia Eller?


depois essa..



mais dicas me avisem....


Update 2: A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.

A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.

O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.

sábado, 16 de julho de 2011

Vinícius e Aurora


"A linha móvel do horizonte
Atira para cima o sol em diabolô
Os ventos de longe
Agitam docemente os cabelos da rocha
Passam em fachos o primeiro automóvel, a última estrela
A mulher que avança
Parece criar esferas exaltadas pelo espaço
Os pescadores puxando o arrastão parecem mover o mundo
O cardume de botos na distância parece mover o mar.”




quarta-feira, 6 de julho de 2011

Mal Nenhum



Hoje acordei como quem leva uma topada.
Não era sensação de ressaca que a cabeça pesa e o estômago embrulha, mas sim um peso na nuca e uma vontade de não falar com ninguém. O sono pesado induzido pelo escuro do meu quarto só ressoava a minha indisposição às três da tarde. Lá estava eu no escuro do mundo, do meu.
E lá fiquei, com coisas a fazer, com vidas acontecendo e com responsabilidades me chamando.
Mas se hoje até o sol se deu ao luxo de se esconder, porque eu não poderia me dar ao luxo de não sair do calor do meu edredon?
Hoje eu deveria cantar para ouvir o silêncio dos outros, porque eu só canto só e meu canto é minha solidão.
Meu canto é para quem me ama, então, fique em silêncio.



terça-feira, 5 de julho de 2011

Peripécias do facebook.

Escolha o seu Artista: Cazuza

Você é homem ou mulher: O Homem Belo
Descreva-se: Bicho Humano
Como você se sente: Preciso Dizer Que Te Amo
Descreva o local onde você vive atualmente: Torre de Babel
Se você pudesse ir a qualquer lugar, onde você iria: Brasil
Sua forma de transporte preferido: Um Trem Pras Estrelas
Seu melhor amigo: Largado no Mundo
Você e seu melhor amigo são: Malandragem
Qual é o clima: Amor Quente
Se sua vida fosse um programa de TV, do que seria chamado: Vida Louca Vida
O que é vida para você: Quase Um Segundo
Você sorri quando: Só Se For a Dois
Seu relacionamento: O Nosso Amor a Gente Inventa
Qual é o melhor conselho que você tem pra dar: Declare Guerra
Pensamento do Dia: Por Que a Gente é Assim?
Meu lema: Solidão Que Nada

domingo, 3 de julho de 2011

Só se for a dois!

As possibilidades de felicidade são egoistas, meu amor.


Só se for a dois que o peito vibra
Que o estômago se revira
Que o suor esfria

Só a dois que a mão alcança a outra
Que a boca alcança a boca
E que os olhos se veem

E o refletir, o que é?
É o ver-se feliz e transmitir felicidade
É estar longe e sentir saudade.
É se encantar por ser importante para alguém que não nós mesmos.

Mas e nós mesmo, o que é que tem?
Tem que para ser feliz.
Se tem que olhar o outro feliz
e se sentir bem.

sábado, 2 de julho de 2011

Dia ruim.

Eu deveria ter aceitado a proposta dela.
Uma pena que só me dei conta disso assim que desci daquele 433.
A lapa continuava sórdida e desinteressante.
No entanto, dessa vez, o sentimento era outro. Já não era o cheiro de urina que me incomodava.
Eu via dinheiro nas esquinas. Gente bem vestida ao invés de ratos.
Antonios, Belmontes, Mofos, nem sei como o antigo cabarét das quase mulheres ainda resistia àquele ambiente. Deve ser para preservar a imagem de que a lapa um dia foi a lapa que não é hoje. A lapa dos malandros, dos madames satãs, dos cazuzas, dos satanésios.
De fato ver a famosa "travesti não é bagunça" no alto de seu salto plataforma que sustenta um semblante que sempre parece triste por ser quem não é, deixa a mensagem de que aquele não é um lugar comum.
Mesmo que eu passe por ali desde pequeno, aquele não é um lugar comum.
Ele é repleto de sonhos, desesperanças e agora dinheiro.
Não vou me dar a pretensão de falar que o dinheiro nunca esteve ali uma vez que ele está presente em tudo, mas dessa vez ele estava escancarado no sorriso dos que podem gastar em uma quarta-feira sem se preocupar.
Não que eu nunca tenha feito isso, mas é estranho ver a multiplicação de empreendimentos por lá.
Estava me dando nojo.
Virei a esquina, passei pela borracharia e pelas marias que já foram robertos.
Recebi os olhares dos que estavam no bar, vai entender quem frequenta aquilo.
Avistei meu objetivo.
Fila
!
FILA!

Tudo que eu não precisava para aquela noite.
Da próxima vez eu durmo na sua casa.